Paramos de pensar no destino, hoje o mais importante é sentir-se leve, é ser inconstante. Na próxima viagem andaremos mais leves, amarraremos na cintura apenas o necessário, e estaremos mais abertos a novas experiências, perderemos os pudores e ousaremos com a alma. Liberdade, éis o que temos de mais precioso, liberdade de sermos o que quisermos, sentir o pulso do desejo e resoar no corpo o eco do nosso espírito. E só depois voar, e amar, e acreditar, e cansar, e tentar, e pular, sem pensar no que pode haver embaixo. É preciso ter coragem para sermos o que somos, permitir que nada nos incomode e ignorar os obstáculo. E entre buzinas e fumaças percorrer o infinito. Mas hoje libertemo-nos de todas as couraças, amarras e acreditemos na verdade daquilo que podemos ser. Permita-se agora voar, não importa aonde vais chegar, mas por onde vais atravessar. E segue...
Arlindo Bezerra da Silva Junior