quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Conversas em roda de bar...


Em meio a tantas cervejas emerge um brinde. Amigos bêbados dizem: - Amar é como pular de um precipício e ter que rezar para nunca alcançar o chão! Todos param, olham-se e gritam: - SAÚDE!

Todos somos um pouquinho...


Quero hoje ser brega. BREGA! Logo antes do café ouvir Wando, “Eu quero me enrolar nos seus cabelos”... Assistindo “Mais Você”, achando um charme o figurino de Ana Maria Braga, mãe! Vem ver as luvas novas dela, e copiando todas as receitas! Fazer o almoço berrando, “Eu não vou negar que eu sou louco por você, estou maluco pra te ver, eu não vou negar”! Enquanto a panela de pressão sopra! Isso... Bem brega, continue brega, mantenha-se firme jovem. Depois almoçar, e mudar o som. “Por isso fora, esqueça meu mundo, meu nome essa casa, e siga seu rumo”! Valeu rapaz, você está conseguindo. Mas ainda estou minimamente brega, é preciso mais, ah! Já sei. “Eu não sou cachorro, pra viver tão desprezado”. Você ta quase lá hein?! E agora? Ainda é preciso mais, pense em algo, rápido, rápido. “Vamos abrir a roda enlarguecer, vamos abrir a roda” Hum! Estou adorando esse dia de breguice. O jantar já tá pronto, grita a mãe tirando a touca da cabeça, e estou cansado de tantas canções já, mas liga um som aí né pai?! Xxxxahuxxxasrrsrsrxxrxrxrr (procurando uma estação), achou! “Lá vai ele com a cabeça enfeitada” Ai! Logo essa... Brigado hein pai! Isso é o que dar ser brega, mas eu adorei o dia de hoje.

Um Pirandello potiguar com a flor na boca...


O homem com a flor na boca. Por que insistimos tanto em cuspir espinhos quando podemos ofertar flores? Somos tão cruéis, que esquecemos de oferecer o que a terra brota com tanto sacrifício, nos preocupamos somente com o nosso mundo mesquinho, e nos trancamos no nosso castelo de pedras individual, e por isso em algumas vezes, é tão importante as tempestades coletivas, quer ver um coletivo unir-se? Entregue a ele um obstáculo a ser superado! Pois é em meio as tempestades que nos unimos e esquecemos da nossa mesquinhez humana, antes tão importante, tornamo-nos agora mais humanos. E lembramos que somos tão frágeis que até mesmo um sopro de vida pode nos fazer cair facilmente. Mas precisamos antes de tudo ofertar mais e mais flores, sempre!

Errando, errando e errando....


E quando amar agora que seja de verdade. Não mais recorrerei às frases prontas, recheadas de clichês, farei por vezes tudo diferente, aliás, quase tudo, outras repetirei e aguardo ainda ousadamente cometer os mesmos erros, afinal, que graça teria a vida sem a descoberta de que erramos somente porque vivemos intensamente?. Então, sendo assim, quero errar mais e mais, até que um dia exausto de tanto continuar errando, possa ter a certeza de que vivi como mandava o roteiro. Que é a vida senão uma dramaturgia interminável de autores anônimos?