quarta-feira, 17 de março de 2010

Para uma mãe que apenas AMA!


Tu me fizeste uma das tuas criaturas, com ânsia de amar, águia pequena que nasceu para as alturas, com ânsia de voar, e eu percebi que as minhas penas já cresceram, e que eu preciso abrir as asas e tentar, se eu não tentar não saberei como se voa, não foi a toa que eu nasci para voar. Pequenas águias correm risco quando voam, mas devem arriscar, só que é preciso olhar os pais como eles voam, e aperfeiçoar, haja mau tempo haja correntes traiçoeiras, se já tem asas seu destino é voar, tem que sair e regressar ao mesmo ninho, e outro dia, outra vez recomeçar...

Pe. Zezinho

Somos todos águias, algumas maiores, outras ainda sem penas, outras já com penas fracas, mas somos todos águias, arriscamos nas alturas, protegemos no medo e na solidão, e ainda amamos na eternidade. Costumo dizer sempre quando penso sobre as mães: Elas são incrivéis!!! Se eu tivesse que criar o super-herói da contemporaneidade, invevitavelmente, seriam elas, as mães! Antes mesmo que penssássemos em nascer, já eram elas que nos amavam de forma transcendental, sem que jamais imaginássemos a infinitude desse amor. Amor que transborda, amor que arrisca, amor que protege, amor que é capaz até mesmo da renuncia. Essas figuras maternas heróinas com super poderes dedicam provas de amor a todo momento, a cada ato de simplicidade, desde as noites em claro até o inimaginável do que elas são capazes de fazer por seus filhos! Como disse tão sabiamente certa vez Pe. Zezinho, ser mãe é como andar de carro, no começo, o filho vai sempre no banco de passageiro, e a mãe é dona da direção, o carro segue a direção que ela quiser, mas na medida em que trilhamos um percurso a direção passa a ser a cada dia mais daquele pequeno que estava no banco de passageiros, até que um dia, são as mães que agora sentam no banco onde antes sentava aquele mesmo pequeno a quem ela um dia ensinou a andar!

Arlindo Bezerra da Silva Junior

Tu me fizeste amar o risco das alturas, com ânsia de chegar, e embora eu seja como as outras criaturas, não sei me rebaixar, não vou brincar de não ter sonhos se eu os tenho, sou da montanha e na montanha eu vou ficar, igual meus pais vou construir também meu ninho, mas não sou águia se lá em cima eu não morar...

Pe. Zezinho