Tu me fizeste uma das tuas criaturas, com ânsia de amar, águia pequena que nasceu para as alturas, com ânsia de voar, e eu percebi que as minhas penas já cresceram, e que eu preciso abrir as asas e tentar, se eu não tentar não saberei como se voa, não foi a toa que eu nasci para voar. Pequenas águias correm risco quando voam, mas devem arriscar, só que é preciso olhar os pais como eles voam, e aperfeiçoar, haja mau tempo haja correntes traiçoeiras, se já tem asas seu destino é voar, tem que sair e regressar ao mesmo ninho, e outro dia, outra vez recomeçar...
Pe. Zezinho
Somos todos águias, algumas maiores, outras ainda sem penas, outras já com penas fracas, mas somos todos águias, arriscamos nas alturas, protegemos no medo e na solidão, e ainda amamos na eternidade. Costumo dizer sempre quando penso sobre as mães: Elas são incrivéis!!! Se eu tivesse que criar o super-herói da contemporaneidade, invevitavelmente, seriam elas, as mães! Antes mesmo que penssássemos em nascer, já eram elas que nos amavam de forma transcendental, sem que jamais imaginássemos a infinitude desse amor. Amor que transborda, amor que arrisca, amor que protege, amor que é capaz até mesmo da renuncia. Essas figuras maternas heróinas com super poderes dedicam provas de amor a todo momento, a cada ato de simplicidade, desde as noites em claro até o inimaginável do que elas são capazes de fazer por seus filhos! Como disse tão sabiamente certa vez Pe. Zezinho, ser mãe é como andar de carro, no começo, o filho vai sempre no banco de passageiro, e a mãe é dona da direção, o carro segue a direção que ela quiser, mas na medida em que trilhamos um percurso a direção passa a ser a cada dia mais daquele pequeno que estava no banco de passageiros, até que um dia, são as mães que agora sentam no banco onde antes sentava aquele mesmo pequeno a quem ela um dia ensinou a andar!
Arlindo Bezerra da Silva Junior
Tu me fizeste amar o risco das alturas, com ânsia de chegar, e embora eu seja como as outras criaturas, não sei me rebaixar, não vou brincar de não ter sonhos se eu os tenho, sou da montanha e na montanha eu vou ficar, igual meus pais vou construir também meu ninho, mas não sou águia se lá em cima eu não morar...
Pe. Zezinho
Pe. Zezinho
Somos todos águias, algumas maiores, outras ainda sem penas, outras já com penas fracas, mas somos todos águias, arriscamos nas alturas, protegemos no medo e na solidão, e ainda amamos na eternidade. Costumo dizer sempre quando penso sobre as mães: Elas são incrivéis!!! Se eu tivesse que criar o super-herói da contemporaneidade, invevitavelmente, seriam elas, as mães! Antes mesmo que penssássemos em nascer, já eram elas que nos amavam de forma transcendental, sem que jamais imaginássemos a infinitude desse amor. Amor que transborda, amor que arrisca, amor que protege, amor que é capaz até mesmo da renuncia. Essas figuras maternas heróinas com super poderes dedicam provas de amor a todo momento, a cada ato de simplicidade, desde as noites em claro até o inimaginável do que elas são capazes de fazer por seus filhos! Como disse tão sabiamente certa vez Pe. Zezinho, ser mãe é como andar de carro, no começo, o filho vai sempre no banco de passageiro, e a mãe é dona da direção, o carro segue a direção que ela quiser, mas na medida em que trilhamos um percurso a direção passa a ser a cada dia mais daquele pequeno que estava no banco de passageiros, até que um dia, são as mães que agora sentam no banco onde antes sentava aquele mesmo pequeno a quem ela um dia ensinou a andar!
Arlindo Bezerra da Silva Junior
Tu me fizeste amar o risco das alturas, com ânsia de chegar, e embora eu seja como as outras criaturas, não sei me rebaixar, não vou brincar de não ter sonhos se eu os tenho, sou da montanha e na montanha eu vou ficar, igual meus pais vou construir também meu ninho, mas não sou águia se lá em cima eu não morar...
Pe. Zezinho
Meu querido Arlindo!
ResponderExcluirO texto de Pe. Zezinho retrata com exatidão todo o sentido de "ser mãe", em toda sua plenitude... É verdade, meu amigo, as mães "são incríveis", nós sabemos disso, não somos nem capazes de imaginar do que elas são capazes de fazer para defenderem suas crias. Hoje aqui diante do seu texto, reflito sobre os dois papeis, o de filha, e o de mãe... Recordo-me de fatos da minha infância, e de como foi difícl para minha mãe conviver com a minha ânsia de voar, ela nunca conseguiu aceitar esse fato, foi para "outra dimensão" sem respostas, o que foi uma pena, infelizmente... Tivemos muitos atritos, vivemos milhares de conflitos, nos magoamos demais, faltou compreensão de ambas as partes, essas coisas que, nós, filhos só conseguimos enxergar depois de tudo, entende? Nunca consegui direito definir com precisão a nossa relação, costumo me colocar no papel de "filha trabalhosa", por que não fui capaz de compreender naquela ocasião que tudo aquilo se tratava de amor, mas, convenhamos que, um amor onde a repressão se sobressaia, e a ausência de diálogo fez com que as coisas caminhassen de maneira torta. Essas coisas deixam marcas eternas, e como diria nosso Caio, "feito tatuagens"... Como mãe tenho feito exatamente o contrário, "se já tem asas seu destino é voar, tem que sair e regressar ao mesmo ninho, e outro dia, outra vez recomeçar... Não exatamente ao "pé da letra",não é fácil... Mas quando fui capaz de mesmo aos prantos, abrir mão de um convívio de treze anos, para que ela pudesse seguir o caminho dela, e restando-me apenas "acompanhar" de longe a direção da "minha pequena", acredito que dei um passo enorme, quando eu pensava que não aguentaria passar sequer um dia longe dela, acredito que já estou bem perto de "sentar no banco de trás". Mas não é fácil... O amor de mãe é tão absoluto, é tão imenso, é tão pleno, é tão mágico, meu querido amigo, é tão explosivo que eu vou parando por aqui antes que o meu peito exploda, rs! Beijão, querido!