sábado, 30 de maio de 2009
Então, nós esperamos a tempestade passar...
quinta-feira, 28 de maio de 2009
DILATA TUA PUPILA
Arlindo Bezerra da Silva Junior
Tic-Tac-Tic-Tac
Minicrônicamente
Arlindo Bezerra da Silva Junior
terça-feira, 26 de maio de 2009
O Prazer da Saudade...
Letra: Trem da Alegria
" A saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar" Rubem Alves
És belo...
Arlindo Bezerra da Silva Junior
domingo, 24 de maio de 2009
Antes de entrar na sala senti seu perfume...
Ama-me menos, mas ama-me por mais tempo.
sábado, 23 de maio de 2009
Tempo, tempo, tempo...
VOCÊ PODE APROVEITAR ESSE DIA LINDO...
Mary Alice - Sim, obrigada. Estou bem.
Lynette - Okay. Te vejo depois.
Mas nesta noite, algo mudou.
Lynette - Não, você não está. Eu posso ver. Por favor... me diga o que há de errado. Me deixe te salvar.
Mary Alice - Você não pode me salvar.
Lynette - Por que não?
Mary Alice - Querida, nós não podemos evitar o que não podemos prever.
Lynette - Não há nada que eu possa fazer?
Mary Alice - Há. Você pode aproveitar esse dia lindo. A gente tem tão poucos assim.
Esta foi a última vez que Lynette sonharia comigo. E, por seu bem, eu fico feliz.
Desperate Hosewives.
Temos tão pouco tempo! Aproveite...
sexta-feira, 22 de maio de 2009
ERA PARA SER UM LINDO DIA...
Há muito a se ter medo nesse mundo... Mas o que nós tememos não tem nada a ver com máscaras horrendas... ou aranhas de plástico... ou fantasias de monstros. Não, são os pensamentos em nossas mentes que mais nos aterrorizam...
"E se ela se arrepender de sua decisão?"
"E se ele estiver mesmo infeliz?"
"E se a oportunidade para amar se foi para sempre?"
Como nós vencemos esses pensamentos aterrorizantes? Começamos por nos lembrar, que o que não nos mata... nos deixa mais forte.
Desperate Hosewives
Era para ser um lindo dia, até que veio a chuva e com ela, tudo mudou. Quisera poder sistematicamente apagar apenas uma tarde deste calendário anual, mas sei da impossibilidade de tal desejo. De repente não havia mais onde pisar, o chão cedeu, a queda parecia eterna. Apesar da melancolia que invadiu aquele horário de almoço, continuamos a acreditar nas possibilidades que o amanhã pode nos trazer. São tantas lembranças inesquecíveis, momentos e lugares tão particulares e especiais, que dificilmente serão esquecidos. Porém, diz aquele velho ditado: O mundo dá voltas...e como dá.
Arlindo Bezerra da Silva Junior
EU TINHA QUE ESCREVER...
*Depois de uma sessão pública de prestação de contas da cultura potiguar. Se não me engano era outro nome.
Língua ferina! Como diz meu amigo escritor.
Arlindo Bezerra da Silva Junior
FAZ-ME pequeno
Naquela noite, não quis ir dormir, ainda pensando em tudo o que tinha dito, e isso continuava a incomodar-me incessantemente, após ser vencido pelo cansaço, fui até o armário e com o telefone nas mãos resolvi ligar e desculpar-me de todas as grosserias, mas o telefone apenas tocou. O dia amanheceu e todos podiam notar as linhas no meu rosto de uma noite mal dormida, aliás não dormida.
Depois de várias outras tentativas fracassadas e não atendidas resolvi esquecer o tal pedido de desculpas, mas até nisso fui um fracasso, não esqueci. E assim prosseguiram sucessivas noites em claro, estava exausto, precisava aliviar o sentimento de culpa que me perseguia desde aquele dia, apenas isso. Depois de dois celulares quebrados, incalculáveis maços de cigarros, dúzias de vinhos, e páginas amarelas de um velho diário lido, é chegado o dia em que as probabilidades matemáticas reserva-nos um encontro na fila do cinema, e mesmo antes que eu pudesse falar perdão, já havia dito, esquece, eu nem lembrava mais... E assim entrei na sala de cinema, sentado na última fila, comi até a última pipoca e saí no último segundo, olhando para o último casal e me sentindo a última pessoa.
Arlindo Bezerra da Silva Junior
quinta-feira, 21 de maio de 2009
SUPERFASTICAMENTE
Mas de repente o despertador alarmou, nos alertando o atraso para o trabalho. Somente neste instante tivemos a certeza de que já não éramos mais crianças, infelizmente.
GUARDAREI PARA SEMPRE AQUELE BEIJO NO ROSTO
Entramos no time de futebol, eu atuava na defesa da direita, já gostava de denominar a posição no campo como atuação, e ele era goleiro, ficávamos conversando despercebidamente durante os treinos em função da nossa proximidade. Separamos-nos apenas na época das feiras escolares, eu preferia organizar as atrações culturais e ele optava sempre pela elaboração e criação de projetos, apesar de que no dia da apresentação ele era o primeiro da fila, achava isso muito estranho. Aos finais dos bimestres nos orgulhávamos em exibir os boletins escolares às respectivas famílias, apesar de nunca superá-lo na matemática, apenas me orgulhava do amigo ao lado.
Em um dia comum acordei sentindo a vibração do telefone celular nas minhas pernas, por um instante empolguei-me, mas logo acordei de verdade, e ele me descrevia com plena felicidade sobre sua viagem ao estrangeiro, no entanto, disfarcei a voz trêmula e cortante que me desafiava. E uma semana depois estávamos no aeroporto com aquela criança tomado pela ansiedade do primeiro contato que faria com uma outra língua, cultura, e costumes, ele demonstrava mesmo gostar de novas experiências. Somente no momento do embargue ele me presenteou com um afável beijo no rosto, paramos por alguns instantes, quando abri os olhos vi-o prosseguir pelo corredor em frente sem olhar para trás, e eu fiquei, até não mais ver o avião que se escondia entre as nuvens.
Guardei o papel dobrado entre os livros empoeirados, a caneta velha pus na gaveta, e me concentrei tentando sonhar com os momentos vividos entre dois amigos. Mas sonhei apenas com a imagem do amigo de adolescência no aeroporto.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
HOJE FOI IMPOSSÍVEL NÃO PENSAR NAQUELA MULHER...
“Mas isso pouca me importa, e quero mais é que ela se foda!”... Grita o meu orgulho.