sexta-feira, 22 de maio de 2009

EU TINHA QUE ESCREVER...

Agora é que são elas!... É o momento das caricatas, o Estado monta um palco de mariconas, elas quem ditam, são super-egos que se mastigam e vomitam multualmente sua arte que rende, vende e mente. Frutos do passado que adormeceram e repousaram na sombra da acomodação, glória e poder. Verdadeiros crepúsculos dos Deuses, exibidos não mais nas telas do cinema, agora nas telas do Estado. A originalidade histórica perdeu-se nas máscaras da revitalização Ribeiriana, a maquiagem borrou, as rugas da guerrilha de frente mostram seus sinais emergenciais, então, monte-se palcos e outros palcos, os que já existem são insuficientes, lâmpadas e mais lâmpadas, praças, museus ou a casa da mãe Joana (com todo respeito aos filhos). Enquanto isso, as pesquisas dos centros de formação e o conhecimento acadêmico apodrecem nas salas de aulas ou nos títulos de docentes. É preciso tornar a arte popular sim, mas sem torná-la ridícula. E quando a esperança estava quase começando, a luz apagou! No entanto, já diziam à Alice no seu país das maravilhas: “para quem não sabe para onde ir, qualquer caminho é válido”.

*Depois de uma sessão pública de prestação de contas da cultura potiguar. Se não me engano era outro nome.

Língua ferina! Como diz meu amigo escritor.

Arlindo Bezerra da Silva Junior

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