domingo, 27 de dezembro de 2009
Entre Despedidas e Intervalos...
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Minicronicando
Arlindo Bezerra da Silva Junior
Vi/Zi/Nho
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
...
De repente descobrimos que podemos amar tanto quanto amamos em experiências anteriores, e percebemos que continuamos pulsando os mesmos desejos de felicidades, e ainda aprendemos que o outro não nos completa, apenas nos permite sermos melhores do que somos sozinhos. E mesmo, compreendemos logo, que cada experiência nos reserva grandes ensinamentos, e que não há melhor nem pior, somos seres diferentes. E saímos mais fortalecidos de cada desafio que conseguimos superar, e selecionamos as melhores lembranças e deixamo-as guardadas em um lugar muito especial. Mas prosseguimos a mesma trilha, descobrindo novos labirintos, atravessando outras barreiras, ofertando maçãs e recebendo flores, e só agora temos a certeza de que podemos amar realmente tanto quanto já amamos.
Arlindo Bezerra da Silva Junior
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
A Pessoa é para o que Nasce?
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Hoje acordei Lorranny
Assim, sentindo seu últero vazio, Lorrany só pensava na roda!
Fissura, estou ficando tonta. Essa roda girando girando sem parar. Olha bem: quem roda nela? As mocinhas que querem casar, os mocinhos a fim de grana pra comprar um carro, os executivozinhos a fim de poder e dólares, os casais de saco cheio um do outro, mas segurando umas. Estar fora da roda é não segurar nenhuma, não querer nada. Feito eu: não seguro picas, não quero ninguém. Nem você. Quero não, boy. Se eu quiser, posso ter. Afinal, trata-se apenas de um cheque a menos no talão, mais barato que um par de sapatos. Mas eu quero mais é aquilo que não posso comprar. Nem é você que eu espero, já te falei. Aquele um vai entrar um dia talvez por essa mesma porta, sem avisar. Diferente dessa gente toda vestida de preto, com cabelo arrepiadinho. Se quiser eu piro, e imagino ele de capa de gabardine, chapéu molhado, barba de dois dias, cigarro no canto da boca, bem noir. Mas isso é filme, ele não. Ele é de um jeito que ainda não sei, porque nem vi. Vai olhar direto para mim. Ele vai sentar na minha mesa, me olhar no olho, pegar na minha mão, encostar seu joelho quente na minha coxa fria e dizer: vem comigo. É por ele que eu venho aqui, boy, quase toda noite. Não por você, por outros ecmo você. Pra ele, me guardo. Ria de mim, mas estou aqui parada, bêbada, pateta e ridícula, só porque no meio desse lixo todo procuro o verdadeiro amor. Cuidado, comigo: um dia encontro.
Suje-se, depois limpe-se!
Vivemos a era do colonialismo social barato, materializamos a era da estética imagética legendada nas fotografias expostas nos sites de relacionamento, vendemos a imagem há muito tempo, mas hoje manipulamos e poetizamos as informações, ninguém morre, vai-se para outro plano espiritual, ninguém é assaltado, tenta-se, e inventa-se, ninguém joga murro, dialogam conflitos, e perdoa-se, fácil, fácil. Acredito que o mundo precisa ser poético, mas ainda opto pela veracidade jornalística ética dos fatos, isso, perdeu-se, já foi, e se foi. Mas... é torcer para ser sempre um sociável, e então, você está livre de todos os seus dilemas! Foi-se embora a educação, o requinte, basta apresentar-se bonito na fotografia, e pouco importa depois o que acontece, mas não sem antes adicionar uma pitadinha de cinismo barato, agora está pronta a receita, leve ao forno bem aquecido, depois não esqueça de rasgar as páginas amarelas do livro antigo de receitas da família tradicional, e de preferência ponha a sujeira para bem debaixo do tapete.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Seja uma sacola
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Cra-vos
Só por hoje quero receber flores, só hoje aceito romantismos piegas... Arranca o cravo do teu jardim e oferta com alma, deixa escorrer orvalho. Escolhe aquele velho disco, prepara as taças de vinho, separa a melhor roupa, preencha-te com o melhor perfurme, decora as melhores palavras, e tenta agora dormir e não acordar mais desse sonho!
Arlindo Bezerra da Siva Junior
Quem precisa de datas...
Arlindo Bezerra da Silva Junior
sábado, 20 de junho de 2009
TRAVESSIA
sábado, 30 de maio de 2009
Então, nós esperamos a tempestade passar...
quinta-feira, 28 de maio de 2009
DILATA TUA PUPILA
Arlindo Bezerra da Silva Junior
Tic-Tac-Tic-Tac
Minicrônicamente
Arlindo Bezerra da Silva Junior
terça-feira, 26 de maio de 2009
O Prazer da Saudade...
Letra: Trem da Alegria
" A saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar" Rubem Alves
És belo...
Arlindo Bezerra da Silva Junior
domingo, 24 de maio de 2009
Antes de entrar na sala senti seu perfume...
Ama-me menos, mas ama-me por mais tempo.
sábado, 23 de maio de 2009
Tempo, tempo, tempo...
VOCÊ PODE APROVEITAR ESSE DIA LINDO...
Mary Alice - Sim, obrigada. Estou bem.
Lynette - Okay. Te vejo depois.
Mas nesta noite, algo mudou.
Lynette - Não, você não está. Eu posso ver. Por favor... me diga o que há de errado. Me deixe te salvar.
Mary Alice - Você não pode me salvar.
Lynette - Por que não?
Mary Alice - Querida, nós não podemos evitar o que não podemos prever.
Lynette - Não há nada que eu possa fazer?
Mary Alice - Há. Você pode aproveitar esse dia lindo. A gente tem tão poucos assim.
Esta foi a última vez que Lynette sonharia comigo. E, por seu bem, eu fico feliz.
Desperate Hosewives.
Temos tão pouco tempo! Aproveite...
sexta-feira, 22 de maio de 2009
ERA PARA SER UM LINDO DIA...
Há muito a se ter medo nesse mundo... Mas o que nós tememos não tem nada a ver com máscaras horrendas... ou aranhas de plástico... ou fantasias de monstros. Não, são os pensamentos em nossas mentes que mais nos aterrorizam...
"E se ela se arrepender de sua decisão?"
"E se ele estiver mesmo infeliz?"
"E se a oportunidade para amar se foi para sempre?"
Como nós vencemos esses pensamentos aterrorizantes? Começamos por nos lembrar, que o que não nos mata... nos deixa mais forte.
Desperate Hosewives
Era para ser um lindo dia, até que veio a chuva e com ela, tudo mudou. Quisera poder sistematicamente apagar apenas uma tarde deste calendário anual, mas sei da impossibilidade de tal desejo. De repente não havia mais onde pisar, o chão cedeu, a queda parecia eterna. Apesar da melancolia que invadiu aquele horário de almoço, continuamos a acreditar nas possibilidades que o amanhã pode nos trazer. São tantas lembranças inesquecíveis, momentos e lugares tão particulares e especiais, que dificilmente serão esquecidos. Porém, diz aquele velho ditado: O mundo dá voltas...e como dá.
Arlindo Bezerra da Silva Junior
EU TINHA QUE ESCREVER...
*Depois de uma sessão pública de prestação de contas da cultura potiguar. Se não me engano era outro nome.
Língua ferina! Como diz meu amigo escritor.
Arlindo Bezerra da Silva Junior
FAZ-ME pequeno
Naquela noite, não quis ir dormir, ainda pensando em tudo o que tinha dito, e isso continuava a incomodar-me incessantemente, após ser vencido pelo cansaço, fui até o armário e com o telefone nas mãos resolvi ligar e desculpar-me de todas as grosserias, mas o telefone apenas tocou. O dia amanheceu e todos podiam notar as linhas no meu rosto de uma noite mal dormida, aliás não dormida.
Depois de várias outras tentativas fracassadas e não atendidas resolvi esquecer o tal pedido de desculpas, mas até nisso fui um fracasso, não esqueci. E assim prosseguiram sucessivas noites em claro, estava exausto, precisava aliviar o sentimento de culpa que me perseguia desde aquele dia, apenas isso. Depois de dois celulares quebrados, incalculáveis maços de cigarros, dúzias de vinhos, e páginas amarelas de um velho diário lido, é chegado o dia em que as probabilidades matemáticas reserva-nos um encontro na fila do cinema, e mesmo antes que eu pudesse falar perdão, já havia dito, esquece, eu nem lembrava mais... E assim entrei na sala de cinema, sentado na última fila, comi até a última pipoca e saí no último segundo, olhando para o último casal e me sentindo a última pessoa.
Arlindo Bezerra da Silva Junior
quinta-feira, 21 de maio de 2009
SUPERFASTICAMENTE
Mas de repente o despertador alarmou, nos alertando o atraso para o trabalho. Somente neste instante tivemos a certeza de que já não éramos mais crianças, infelizmente.
GUARDAREI PARA SEMPRE AQUELE BEIJO NO ROSTO
Entramos no time de futebol, eu atuava na defesa da direita, já gostava de denominar a posição no campo como atuação, e ele era goleiro, ficávamos conversando despercebidamente durante os treinos em função da nossa proximidade. Separamos-nos apenas na época das feiras escolares, eu preferia organizar as atrações culturais e ele optava sempre pela elaboração e criação de projetos, apesar de que no dia da apresentação ele era o primeiro da fila, achava isso muito estranho. Aos finais dos bimestres nos orgulhávamos em exibir os boletins escolares às respectivas famílias, apesar de nunca superá-lo na matemática, apenas me orgulhava do amigo ao lado.
Em um dia comum acordei sentindo a vibração do telefone celular nas minhas pernas, por um instante empolguei-me, mas logo acordei de verdade, e ele me descrevia com plena felicidade sobre sua viagem ao estrangeiro, no entanto, disfarcei a voz trêmula e cortante que me desafiava. E uma semana depois estávamos no aeroporto com aquela criança tomado pela ansiedade do primeiro contato que faria com uma outra língua, cultura, e costumes, ele demonstrava mesmo gostar de novas experiências. Somente no momento do embargue ele me presenteou com um afável beijo no rosto, paramos por alguns instantes, quando abri os olhos vi-o prosseguir pelo corredor em frente sem olhar para trás, e eu fiquei, até não mais ver o avião que se escondia entre as nuvens.
Guardei o papel dobrado entre os livros empoeirados, a caneta velha pus na gaveta, e me concentrei tentando sonhar com os momentos vividos entre dois amigos. Mas sonhei apenas com a imagem do amigo de adolescência no aeroporto.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
HOJE FOI IMPOSSÍVEL NÃO PENSAR NAQUELA MULHER...
“Mas isso pouca me importa, e quero mais é que ela se foda!”... Grita o meu orgulho.